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A sustentabilidade do dividendo, a que devemos prestar atenção?

A sustentabilidade do dividendo, a que devemos prestar atenção?

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Os dividendos pagos aos acionistas podem tornar tangível a riqueza produzida pela empresa. Trata-se de uma indicação clara e de fácil obtenção, mas que apresenta limitações quando totalmente avaliada.

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Deve-se levar em conta que depende dos critérios estabelecidos pela administração da empresa, razão pela qual às vezes pode ser mais influenciado por interesses não ligados à realidade da empresa.

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Por outro lado, é um indicador de previsibilidade e não de desempenho. Assim, vamos agora identificar como analisar o dividendo se quisermos que a rentabilidade da nossa carteira de investimentos dependa dessa renda.

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De olho no dividendo

O primeiro indicador de um dividendo ao qual os investidores recorrem é o rendimento de dividendos, que vincula diretamente o dividendo ao preço da empresa. Por meio dessa relação podemos ter uma ideia de quanto receberíamos com o fluxo constante desse dividendo e quanto tempo levaria para recuperar o investimento feito.

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Quando os preços das ações caem, o rendimento de dividendos aumenta. Por outro lado, quando o preço das ações sobe, ele desce. Devido a que mudanças no rendimento de dividendos em relação aos preços das açõesmuitas vezes aparecem excepcionalmente altos para ações que estão depreciando rapidamente em valor e muito baixos quando o estoque se valorizou muito.

A caça aos dividendos como estratégia de investimento

Em seguida, devemos entender que tipo de empresa é e em que setor atua. Startups relativamente pequenas, mas de rápido crescimento, normalmente podem pagar dividendos médios mais baixos do que empresas estabelecidas em seu setor. Em geral, empresas estabelecidas que não estão crescendo rapidamente pagam um rendimento de dividendos maior. As ações de consumo que negociam commodities e serviços públicos são exemplos em setores com os retornos médios mais altos.

Comparativamente, é interessante saber o que é a diferença contra o dividend yield do setor ou contra o retorno do ativo livre de risco de referência (obrigações americanas a 10 anos ou obrigações alemãs) para saber qual é o prémio de risco para o rendimento recebido que o dividendo representa. Nesse ponto, a empresa deve ser escrutinada com cuidado, pois os rendimentos de dividendos devem ser semelhantes entre empresas do mesmo setor, a menos que sigam uma estratégia oposta.

Uma vez identificado o dividendo, surgem várias dúvidas, é sustentável? Será que vai crescer com os anos? Por isso, é interessante ponderar se, nos últimos 10 anos, houve muita volatilidade ou não em seu pagamento, ou seja, anos em que se optou por não pagá-lo ou reduzir muito seu valor acima da média. E se o seu crescimento foi constante durante esse período.

Comparado ao fluxo de caixa acima dos lucros da empresa

Ao analisar a sustentabilidade do dividendo, é comum ficar de olho no lucro da empresa para comparar o resultado com os dividendos distribuídos.

O problema disso é que o lucro é uma métrica contábilpara os quais os itens contábeis são repassados ​​pelo regime de competência, não havendo, portanto, entrada ou saída de caixa per se. Outras contas como amortizações que, apesar das limitações, as empresas têm margem para exercê-las em maior ou menor ritmo e o mesmo pode acontecer com as provisões, cuja modificação é utilizada para alterar a percepção dos riscos aos quais a empresa enfrenta.

Portanto, o lucro por ação pode nos dar uma idéia orientadora na sustentabilidade do dividendo a distribuir através de rácios como o pagamento que expressam a porcentagem dos lucros que são usados ​​para pagar dividendos.

Pagamento da Red Electrica Corp S

A chave para a sustentabilidade do dividendo está mais ligada às contas do Demonstração dos Fluxos de Caixa no qual fluxo de caixa Acrescenta aos lucros da empresa as provisões e amortizações efetuadas no período. Se a porcentagem do dividendo estiver na linha do fluxo de caixa do setor ou abaixo, a empresa não deve enfrentar problemas na sustentabilidade de seu pagamento. Quanto menor seu percentual, menor o risco de mudanças bruscas com base nos resultados futuros.

O verdadeiro problema surge quando o percentual ultrapassa 100%, pois no período analisado o caixa gerado não compensa a remuneração aos acionistas via dividendo.

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